Reparei que a língua portuguesa tem certas frases em que utilizamos um certo exagero para dar ênfase na mensagem que estamos
querendo passar que acabam ficando pro resto da humanidade. Essas são as
chamadas hipérboles históricas que ninguém sabe quando foram criadas e nem quem
são seus autores, mas que são utilizadas corriqueiramente.
Exemplificando: quando queremos dizer que uma pessoa fala
muito, dizemos que ela “Fala mais que o homem da cobra”, ou então que “Fala
mais que a nega do leite”. Se for muito chato ilustramos dizendo que é “Mais
chato que gilete no chão”, ou se é desprovido de inteligência: “é mais burro
que uma porta” (aqui eu preciso explicar, porque quem faz o serviço de
inteligência ali de abrir e fechar e tal, é o conjunto Dobradiça/Maçaneta, então
confirmando: Sim, a porta é burra).
E assim por diante, temos outros exemplos:
-... Mais falso que nota de 3.
-... Mais quente que no Mato Grosso (ok podem excluir essa
porque é impossível) e etc.
Pensando nisso, como definiríamos alguém que é doidão? Loucão
mesmo, capaz de atitudes impensáveis?
Pois bem, eu estava escutando umas musicas semana passada e
acho que “tropecei” em uma pérola dessas que contribuirá com o dialeto da
humanidade por muito tempo.
Na época da ocorrência do fato, confesso que nem me atentei, mas o advento se encaixa perfeitamente e o melhor de tudo: É Real!! ocorreu realmente!!
Acho que é a frase perfeita pra ilustrar alguém com esses
“requisitos”, afinal quem pode ser mais louco que o sujeito que se amarrou a um
punhado de bexigas com o intuito de.... sabe lá Deus qual o intuito dele?
Quem, em sã consciência faria um “voo” de balões sem
controle nenhum, “ao sabor do vento” como diria o poeta? Como se faria a
aterrissagem desse passeio aéreo? Como ele controlaria o destino do passeio?
Sou só eu que acho que só podia dar m@¨#%??
Então pronto, quando quiser ilustrar alguém que não bate bem
da bola, diga apenas que ele é: MAIS LOUCO QUE O PADRE DO BALÃO!
Duvido que haja definição melhor!
Passar bem.
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